O Fabricante de Varinhas
(...)
- Pilriteiro e pêlo de unicórnio. Exatos vinte e cinco centímetros. Razoavelmente flexível. Era a varinha de Draco Malfoy.
- Era? - repetiu Harry. - Não é mais dele?
- Talvez não. Se você a tirou...
- ...tirei...
- ...então talvez seja sua. O modo como a tirou, naturalmente faz diferença. E também depende muito da varinha em si. Mas, em geral, quando uma varinha é conquistada, sua lealdade muda.
(...)
- A varinha escolhe o bruxo - disse Olivaras. Isto sempre esteve claro para os estudiosos da tradição das varinhas.
- Mas uma pessoa pode usar uma varinha que não a escolheu?
- Ah, sim, se você for realmente capaz de magia poderá canalizá-la através de qualquer instrumento.
(...)
- Tomei a varinha de Draco Malfoy à força - disse Harry. - Posso usá-la sem perigo?
- Creio que sim. Leis sutis governam a propriedade das varinhas, mas uma varinha conquistada, em geral, se dobra à vontade do novo dono.
(...)
- Então, não é necessário matar o dono anterior para se apossar realmente de uma varinha? - perguntou Harry.
Olivaras engoliu em seco.
- Necessário? Não, eu não diria que seja necessário matar.
- Mas há lendas (...)
(...)
(...)
- Apenas uma varinha, acho - sussurrou ele (Olivaras).
- E Você-Sabe-Quem está interessado nela, não é? - perguntou Harry.
(...)
O senhor... o senhor então acha que essa varinha realmente existe, sr. Olivaras? - perguntou Hermione.
- Ah, sim. É perfetamente possível determinar o percurso da varinha através da história.
(Harry Potter e as Relíquias da Morte, págs. 384 / 385 / 387)
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